Vamos inovar os métodos de ensino para despertar o interesse dos alunos

Professores novatos e os de longa estrada encontrarão preciosas dicas de ensino para melhorar a qualidade de suas aulas e a participação dos alunos, transformando-os em questionadores e formadores de opinião.

O objetivo é trocar experiências, conteúdos, críticas e sugestões, de modo que os profissionais de ensino fiquem por dentro de como se inicia uma aula incentivadora, sem dar espaço a métodos ultrapassados

Aprender por aprender e não somente aprender por causa de avaliação.
A informação é a melhor arma que enriquece o conhecimento
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Sobre o Espadoca

espadoca

Olá a todos, sejam bem-vindos!

Meu nome é Marcos Vinicius Cavalcante, professor de Ciências Física, Química e Biológica, elaborador de textos e de vídeos didáticos.

Sempre fui grande admirador do ensino escolar, o que me fez elaborar o ESPADOCA - Espaço Docente Aprendiz - para divulgar formas de como o professor pode iniciar aulas incentivadoras e atrair atenção do aluno constantemente.

Pesquiso informações, seleciono, desenvolvo textos e publico com o objetivo de transformar o ESPADOCA num dos espaços educativos que podem salvar o ensino.

Aprendi bons métodos de transmissão de conteúdos com os melhores professores da minha época escolar e universitária, e pouco a pouco foram desenvolvidos através da prática constante de atividade do magistério, com erros, acertos e superações, na finalidade de despertar o interesse dos estudantes para que usem mais o raciocínio do que a viciante e ilusória decoreba, uma atividade mecanizada que prejudica muito o aprendizado.

Todas as atividades poderão ser lidas nas minhas postagens, cada uma ligada à respectiva disciplina, divulgadas periodicamente, explicando dicas que podem fazer a diferença a cada aula executada.


EM QUE CONSISTE

O método consiste no uso de táticas de motivação de duas maneiras:

1) Com perguntas de motivação, situações do cotidiano vistas em jornais, revistas e nas ruas para a introdução de um determinado assunto escolar, como se fosse um bate papo informal para descontrair a turma e atrai-lo à atenção, desde que tenha relação com o capítulo planejado.

2) Uso de cartazes, apresentação de filmes de estilo documentário, experimentos de laboratório (no caso de Ciências Físicas, Químicas e Biológicas) podendo ser feitos na própria sala de aula.

Para conhecer profundamente o processo de aplicação das duas modalidades acima, acesse no menu COMO FUNCIONA ou clique em http://espadoca.blogspot.com/2011/03/como-funciona.html

FIQUE ATENTO

Por experiência em recursos audiovisuais, o uso de filmes hollywoodianos, em complemento aos assuntos escolares, não prendem por muito tempo a atenção da turma por causarem sonolência e conversinhas fora do contexto da aula, e não há como pausar várias vezes para fazer perguntas sobre os trechos principais do filme. O ideal é abusar de vídeos na forma de documentários porque o próprio narrador já faz o papel de informar mais claramente o assunto, além da vantagem de se identificarem facilmente as ideias centrais, inclusive fazer várias pausas para perguntas.

Por exemplo, eu gosto muito de um video de documentário narrando a hipótese da evolução humana que pode ser conferido em http://www.youtube.com/watch?v=4X2GLDPA82A

COMO NASCEU O ESPADOCA

Destaco 3 acontecimentos marcantes que serviram de receita para a criação do Espaço Docente Aprendiz:

1) Abolir a estratégia ultrapassada

Na minha época de professor iniciante, alunos questionavam por que tinham que estudar isso ou aquilo. Qual professor nunca ouviu, de pelo menos um aluno, inúmeros questionamentos semelhantes a esses abaixo?

"Por que eu preciso saber as 3 partes do corpo humano?"
"O que uma equação de primeiro grau pode interferir na minha vida?"
"Pra que aprender reações químicas se o meu objetivo é ser bancário?"
"Saber Inglês é necessário na minha profissão?"
"Em que setor da minha futura carreira vou utilizar a fórmula da velocidade média?

Existe alguma resposta mais convincente para “matar” a dúvida do aluno?

Se um deles me fizesse perguntas como essas acima, eu responderia: "Sim, senhor, meu jovem (ou minha jovem), você precisa dominar a grande maioria dos conteúdos porque, após o término da sua vida escolar, você fará provas de vestibulares e de concursos públicos que abordam questões de tudo que foi aprendido em sala de aula. A disputa de vagas é enorme. Logo, terá que mostrar ao seu concorrente que você sabe, por exemplo, calcular a intensidade de uma corrente elétrica que percorre através dos fios dos aparelhos da sua casa. Hoje, você pode estar pensando em seguir Engenharia, mas amanhã o seu foco poderá ser nas áreas humanas ou na saúde. Portanto, é melhor se garantir, tendo conhecimento básico em todas as disciplinas. Riqueza de conhecimentos não faz mal à saúde. É melhor aprender por aprender, estar preparado precocemente para não haver desespero e preocupação durante as proximidades de épocas de prova."

Depois dessa minha desenvoltura para convencê-lo da importância do estudo, pensei que ele fosse esboçar alguma reação adversa diante da minha resposta, ainda mais que cada aluno pensa e age de uma forma. Entretanto, o silêncio o dominou.

O aluno questiona por que tem que aprender um determinado assunto, carregando hábitos viciosos sem sentido, por toda a vida escolar, muitas vezes como desculpa para não se esforçar nos estudos. E o professor, por falta de interesse ou inexperiência em início de carreira, não sabe responder adequadamente a essas das muitas perguntas citadas acima. E para completar, alguns pais apoiam esse tipo de pensamento errado dos filhos. Consequentemente, ele, o estudante, terá dificuldade de ver a relação do que aprende com seu dia a dia.

Na época, eu não conseguia saber por que as minhas aulas não despertavam interesse dos estudantes que influenciaram no desenvolvimento de métodos de transmissão de conhecimentos.

Com o tempo, percebi que precisava injetar mais gás nas minhas apresentações com uso de slides, por exemplo, já que a área biológica exige indispensavelmente o uso frequente de ilustrações.

Antes, todas as minhas aulas seguiam a mesma rotina: definição e explicação de um fenômeno X, com esquemas simples feitos a giz na lousa ou a caneta em quadro branco e, por fim, exercícios nos livros. E era assim em todas as aulas. Entediante, não? E hoje, uso inúmeras opções de motivação, desde um simples experimento de laboratório, podendo ser feito em sala de aula até sessões de documentários. Para saber mais, veja em COMO FUNCIONA

2) Uso de vídeos

Escolhi um vídeo para complementar uma aula sobre temas ecológicos. Na mesma hora, uma pequena sessão de cinema estava sendo realizada em outra sala, do projeto chamado Sessão Pipoca. Quase na metade da exibição do meu vídeo, repentinamente grande parte da turma que estava na outra sala se concentrou na minha porta e me pediu se podia entrar. Um dos alunos, como se fosse representante, me contou que o filme era muito chato e todos não entendiam nada. No final da exibição, todos saíram satisfeitos porque tinham gostado dos 10 maiores predadores do planeta, de estilo documentário.

Conclusão:
Filmes de cinema é apenas diversão, enquanto os de documentários, para fins instrutivos, prendem mais a atenção.

3) Inspiração numa professora universitária

Logo no primeiro período da faculdade, achei interessante a maneira como uma professora de filosofia lecionava uma disciplina que envolvia métodos científicos. Na maioria das aulas, ela utilizava muitos artigos de jornais e revistas e cobrava da turma constante interpretação de texto. Ela disponibilizava várias revistas num canto da sala, pedia que formassem duplas e cada uma escolhesse um exemplar para selecionar assuntos relacionados à teoria do conteúdo de aula anterior. Em seguida, ela pedia a cada dupla que preparasse uma apresentação como avaliação para averiguar se cada assunto correspondia ao que foi explicado.

Outra particularidade era a distribuição de textos à turma e ela solicitava um voluntário que fizesse a leitura em frente a todos e pedia que cada estudante sublinhasse a palavra que estivesse dentro do tema. Alguns reclamavam do procedimento, já que possuíam base deficiente, o bastante para não ter apreço por leitura e nem hábito de lidar com questões mais complexas. E, infelizmente, isso sempre se repete de geração em geração.

Muitos universitários ingressam na faculdade e saem diplomados com preocupantes falhas de aprendizagem. Muitos alunos não sabem fazer pesquisas em livros, jornais, revistas, até mesmo na própria internet, muito menos formar palavras a partir de outras. É a característica típica de um candidato a analfabeto funcional que lê somente textos curtos sem conseguir interpretá-los e não usam a escrita de forma correta. Preocupam-se apenas em tirar notas boas, mesmo que para isso tenham de colar ou decorar a matéria, sem noção do que exatamente aprenderam, a ponto de o cérebro se transformar numa panela de pressão na iminência de se explodir.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De nada servem tecnologias sofisticadas se não houver um planejamento bem organizado. A capacidade do professor de se colocar na posição do aluno é um dos fatores que torna o trabalho mais significativo. Isso quer dizer que quando o estudante não consegue entender um assunto abordado em sala, o professor precisa se virar e pensar rapidamente em outra estratégia, de fazer aquele conteúdo ficar mais interessante e esclarecido.
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Filosofia



Abaixo, as postagens já publicadas para consulta:

1 - Qual a importância da aprendizagem da Filosofia? Por que faz parte do ensino escolar? 

https://www.youtube.com/watch?v=mdL0vdMlANo&t=996s 

http://espadoca.blogspot.com/2018/06/introducao-filosofia-no-primeiro-dia-de.html 


3 - Subdivisão em 2 partes:
3.1: Resumo das principais características da Filosofia associadas ao dia a dia. https://www.youtube.com/watch?v=Leq_NKYQK9U&t=1335s 


3.2: Analogia entre o filme Matrix e a Filosofia Grega.

4 - Subdivisão em 2 partes:
4.1: Principais pensamentos aplicados no dia a dia.


4.2: Teologia e Ciências; Caixa de Pandora; e Lendas Indígenas.

5 - Introdução à Filosofia no primeiro dia de aula: Interdisciplinaridade.
Subdivisão 2: Meus direitos x Meus deveres.


Subdivisão 3: a ética é reflexão; a moral é convenção.


7 - Aplicação de Interdisciplinaridade:
Como iniciar aula sobre etapas do método científico


8 - Pressão Hidrostática Antes do Homem: Interdisciplinaridade Filosofia X Física 


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Blogs sensacionais

blogs úteis

Eis alguns blogs sensacionais que servem de suporte para ajudar os professores no aprimoramento dos planos de aula, pesquisas e reflexões educacionais:

Ideias para as aulas de informática
http://minhacaixamagica.blogspot.com/

SÓ CÁLCULOS NA QUÍMICA
http://rossettieti.blogspot.com/

Reflexões de um Educador
http://mauriciomunhoz.blogspot.com/

A Biologia levada ao extremo!
http://biologiaaoextremo.blogspot.com/

Aprendendo a ensinar
http://aprendendoaensinar.blogspot.com/

Por que é importante aprender inglês
http://porqueeimportanteaprenderingles.blogspot.com/

Ciências da Professora Luciana Baleixo
http://www.lucianabaleixo.blogspot.com/
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Como funciona





I - Introdução

Antes de mostrar como funciona, o Espadoca - Espaço Docente Aprendiz não configura nenhum tipo de curso ou manual que ensina o professor a ensinar, pois os procedimentos de planejar as aulas e pô-las em prática variam de acordo com novas informações e transformação social e psicológica. São apenas sugestões motivadoras que fazem a classe se interessar pelo assunto abordado e ajudam a diminuir a menor margem possível de dúvida que possa surgir após o encerramento da aula. Mesmo o melhor dos professores precisa estar sempre se reciclando.

Por incrível que pareça, as estratégias de motivação nascem das próprias manifestações dos estudantes que não têm medo e vergonha de perguntar. Se houver silêncio total, podem ocorrer duas coisas: ou a turma não está entendendo a aula, ou a explicação está ótima a ponto de não gerar questionamentos por, pelo menos, um estudante.

O melhor instrumento de trabalho do professor é, sem dúvida, o próprio aluno. É ele que nos incentiva a reciclar sempre. Em seguida, vêm os livros que reforçam o aprendizado, com leituras e exercícios dos mais variados níveis.

II - Como iniciar a aula

A Língua Portuguesa é a disciplina presente em quase todos os concursos. Ela é de grande peso nas avaliações: pode agir em processos classificatórios ou eliminatórios.

Não podia ser diferente, pois os concursos que envolvem redação, por exemplo, não perdoam o menor erro de ortografia e regras gramaticais.

Por isso, ela merece respeito por todos e usarei o assunto SINÔNIMOS que servirá de modelo para dar uma ideia de como funciona o MÉTODO ESPADOCA.

Para ficar sempre por dentro, visite o blog de vez em quando, ou cadastre seu e-mail para receber as notícias.

Portanto, vamos começar?

A pergunta é: Como iniciar uma aula sobre SINÔNIMOS?

As estratégias de motivação são feitas em 3 etapas:
- com questões de impacto e, em seguida, a explicação;
- recursos visuais: cartazes e vídeos;
- interpretação de textos, seguido de debate.

1) Questões de impacto

a) Não comece de cara a definir SINÔNIMOS. Primeiro, desperte a curiosidade dos alunos, levantando para eles as seguintes questões de impacto:

Por que devo usar sinônimos?
O que eles têm de utilidade na minha vida?
Alguém sabe me dizer as razões?
Onde posso aplicá-los?

Repare que são exatamente estas mesmas interrogações que eles fariam em sala em papos informais. O efeito inverso realizado pelo professor pode mexer no comportamento deles e, assim, ficarão mais atentos.

b) Aguarde as respostas de alguns deles. E se houver, anote no quadro as sugestões que eles acharem ser corretas. O aluno gosta muito de ser ouvido, não importa o grau de interesse dele. O uso da motivação pode transformar uma turma. Por isso, tenha cuidado. Se não usar a motivação, a turma detectará até a menor de todas as falhas de um professor.

c) Em seguida, independente das respostas sugeridas, inicie SINÔNIMOS da seguinte forma:

c.1) Escreva na lousa, ou no quadro branco, estes pares de frases (note que em nenhum momento ainda foi apresentada a definição de SINÔNIMOS):

I)
Você já vacinou seu cão?
Você já vacinou seu cachorro?

II)
Vá à lanchonete e peça um cachorro-quente.
Vá à lanchonete e peça um cão-quente.

1) Em qual dos pares de frases a palavra cachorro não pode ser trocada por cão?
2) Levante hipóteses: por que isso teria ocorrido? (aguarde a resposta da turma)

Passados alguns segundos, a explicação pode ser assim: que as palavras cão e cachorro podem ser substituídas uma pela outra, o que não ocorre no caso de palavras compostas, como cão-quente. Às vezes, as palavras unindo-se a outras, formam expressões com sentidos completamente diferentes: como cachorro-quente se refere à pão com linguiça, ou com salsicha, e não a um animal, se houver a troca por cão-quente, a nossa imaginação será atribuída a um ser canino saído do forno ou de uma churrasqueira. Se insistisse nessa imaginação, você estaria associando as duas palavras compostas a um cachorro saindo da panela.

Porém, atente a este par de frases:
Já partiu um carro agora com um homem e uma mulher.
Já partiu um carro agora com duas pessoas.

A expressão um homem e uma mulher pode ser substituída por duas pessoas, mas o contrário nem sempre é possível.

Finalmente, a definição:
SINÔNIMOS são palavras de sentidos idênticos ou aproximados, que podem ser substiuídas uma pela outra em diferentes contextos.

Embora normalmente se fale de palavras sinônimas, também existem frases sinônimas. Veja:
Joana é a mulher de Marcelo.
Marcelo é o marido de Joana.

O objetivo será mais alcançado se houver uma aplicação de SINÔNIMOS nos verbos defectivos, por exemplo.

É interessante observar que alguns verbos como abolir, colorir, demolir, explodir, extorquir, latir, etc não apresentam conjugações completas. Sãos assim chamados verbos defectivos.

Você diz EU ABULO ou EU ABOLO?
Ou então, EU EXPLODO, EU EXTORCO, EU COLORO, EU LATO, EU DEMULO?

A frase "É necessário que se demula ou demola a parede" não soa muito bem.
A solução é buscar um verbo sinônimo: "É necessário que se destrua (ou derrube) a parede."

2) Recursos visuais

A internet construiu tantas portas que nos levam a diversas ferramentas super úteis para melhorar a qualidade das aulas e associados a recursos como data show e, assim, o aprendizado é garantido.

- Para quem gosta de trabalhar com projetores, um joguinho sobre sinônimos pode ser baixado através do link
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/smed/inclusaodigital/atividades_educativas/sinonimos.htm

- Cartazes também são bem sugestivos para acompanhar a explicação e prendem a atenção da turma porque a parte visual ajuda a assimilar mais ainda o conteúdo.


3) Interpretação de texto

Pesquisei o site do NOVA ESCOLA e descobri dois textos de interpretação (Brincadeira acessível e Memórias de um Sargento de Milícias) que exploram SINÔNIMOS.

Para adquirir os 2 textos, acesse o link
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/gramatica-textos-8o-ano-sinonimos-hiperonimos-hiponimos-603871.shtml e, se quiser, imprima-os para serem trabalhados com os alunos.

Até aqui foi apenas uma demonstração do uso do método e será aplicado nos demais assuntos pertencentes a cada disciplina.
Leia o texto completo
 
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